O Pavilhão da Dinamarca na Bienal de Veneza 2018 tentará demonstrar o poder da inovação colaborativa através de instalações em grande escala. Natalie Mossin, arquiteta e diretora do Instituto de Arquitetura e Tecnologia da Royal Danish Academy of Fine Arts, foi escolhida como curadora do pavilhão dinamarquês por um seleto comitê composto por membros do Centro de Arquitetura da Dinamarca, o Ministério da Cultura Dinamarquês, da Realdania e a Fundação das Artes da Dinamarca.
"Inovação não é um fim em si mesma. Nós enfrentamos uma série de desafios no ambiente construído, e não podemos simplesmente continuar fazendo as coisas da maneira que fazemos hoje. Precisamos desenvolver e implementar novas soluções. Os esforços colaborativos e uma arquitetura generosa são fundamentais para um futuro sustentável", comentou Mossin.
As exposições incidirão em temas de alcance internacional, como mobilidade, resiliência cultural, habitação e eficiência de recursos computacionais. Uma exposição será BLOX, o novo edifício do OMA em Copenhague. BLOX é um edifício multifuncional que ilustra como a inovação arquitetônica e o esforço colaborativo podem levar a modos de vida revolucionários. O projeto não é apenas um destino, mas um conector e uma porta de entrada para a cidade.
Cerca de 145 mil pessoas visitaram o pavilhão dinamarquês em 2016. Outras exposições para a edição de 2018 serão anunciadas em breve. A Bienal será inaugurada no dia 26 de maio e permanecerá aberta ao público até 25 de novembro.